A regulamentação da exploração das apostas online no Brasil, que foi aprovada pelo Congresso Nacional no final de 2018, tem no Corinthians seu novo beneficiário. O clube paulista acertou um acordo de 21 meses para receber o patrocínio da marjosports.

A nova casa de apostas no Brasil vai expor sua marga nas mangas da camisa do alvinegro. Os valores a serem pagos não foram revelados. De acordo com a informação revelada pelo site especializado em pelo site MKT Esportivo, especializado no assunto, o Corinthians espera arrecadar R$ 42 milhões com a venda de espaço em sua camisa.

O site de jogos online não será o ocupa o espaço nobre da camisa. O patrocinador master do clube é o banco digital Agibank. Esta é a segunda casa de apostas a estampar sua marca no uniforme corintiano. A primeira foi a Winner, quando ainda não havia regulamentação no mercado. O acordo não teve longa duração.

Vasco e Fortaleza saíram na frente nas negociações com casas de apostas

O Corinthians foi o terceiro time da Série A do Campeonato Brasileiro a ter uma casa de apostas como patrocinadora depois da legislação que concedeu mais segurança para que as empresas pudessem investir no país.

O Fortaleza saiu na frente assinando acordo com a Netbet. A mesma empresa fechou acordo para patrocinar o Vasco pouco depois. Em nenhum dos casos o valor pago pelo patrocínio foi divulgado. No entanto, a estimativa é de que fique na faixa entre R$ 2 e R$ 3 milhões por ano.

Mercado nacional pode movimentar até R$ 6 bilhões por ano

Estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) estima que a movimentação de apostas esportivas no Brasil através de sites que atualmente atuam sem licença para essa finalidade movimente em torno de US$ 200 a U$$ 300 milhões (entre R$ 770 milhões e 1,1 bilhão).  Com a licença concedida, de acordo com regras que o Ministério da Fazenda ainda deverá estabelecer, a expectativa é de que o mercado possa atingir até R$ 6 bilhões.

A lei aprovada concede prazo para que a regulamentação seja feita até o segundo semestre de 2020.  No entanto, caso o Ministério da Fazenda acredite que seja necessário mais tempo pode pedir a prorrogação desse prazo por mais dois anos. Nesse período, as empresas seguem livres para atuar sem a necessidade de licença.

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