Andar, andar e não sair do lugar. Esse é um dos dilemas das muitas pessoas que buscam transformar um hobby, seu gosto por esportes, em profissão. Entram no mercado das apostas sonhando em fazer com que essa atividade seja responsável para cobrir suas despesas e sustentar a família.

Passam o dia em frente à tela do computador buscando oportunidades para arriscar. Investem, mas não conseguem o retorno desejado. Ficam estacionados. A personagem Pollyanna, criada pelo escritor Eleanor H. Porter, que procurava sempre ver o lado positivo das coisas, certamente diria que o cenário não é tão ruim. Afinal, se as vitórias não estão aparecendo como deveriam, ao menos o apostador não está perdendo.

Não há empate no mundo das apostas. Tempo também é dinheiro!

Na prática, as coisas não são assim. Esse dilema apresentado na pergunta que deu origem ao post não permite empate. Afinal, além do dinheiro investido, o apostador está aplicando horas e mais horas para exercer a atividade. Isso significa que está abrindo mão de ganhar com outra atividade. Assim, a conta de investimento/retorno acaba fechando no vermelho.

Excesso de apostas pode ser um dos problemas

Trabalho demais nunca foi problema para ser bem-sucedido em uma profissão. Muito pelo contrário. Se as horas são bem aplicadas no estudo, no treinamento e, naturalmente, no exercício da função, isso é extremamente positivo.

Contudo, no mercado de apostas, às vezes menos é mais. Em busca de ganhar muito, os apostadores disparam palpites como se estivessem operando uma metralhadora. Multiplicam o número de esportes-alvo, arriscam-se por vários mercados e criam dezenas e dezenas de bilhetes de apostas.

Isso traz um benefício. Reduz o risco de perda, uma vez que em um bloco com muitos de palpites, mesmo que a maioria tenha resultado negativo, os bilhetes que forem bem-sucedidos evitam que o balanço fique muito desfavorável.

O problema é que esse raciocínio também vale para a outra mão dessa estrada. Um bom número de apostas acertadas tem seu lucro reduzido e tornado bem menos atraente com as perdas que são inevitáveis quando se utiliza essa tática de quanto mais, melhor.

Assim, no final das contas, em longo prazo, fica-se com a sensação de se estar trocando seis por meia dúzia.

Aproveitamento muito alto é obra de ficção

Muitas vezes essa estratégia é embalada pelas muitas postagens de grupos de palpites nas mídias sociais proclamando índices de acerto de 90, 95% ou até 100%. Isso, na prática, simplesmente não existe.

Embora números como esses possam ser assegurados eventualmente quando são realizados blocos de apostas diariamente, não se trata de um percentual que pode ser mantido em longo prazo. Isso só é válido para as apostas de segurança, que certamente não serão as responsáveis por gerar ganhos estratosféricos.

Um índice de 60% de acerto em jogos de futebol, por exemplo, é uma marca excelente e capaz de gerar lucros de forma consistente se o capital for bem administrado. Esse gerenciamento é outro problema que pode ser o responsável pela não obtenção dos ganhos com apostas.

Só riscos maiores vão impulsionar os lucros

Uma estratégia de gerenciamento do capital é necessária para alcançar resultados mais satisfatórios no mercado de apostas. É preciso levar em consideração que qualquer atividade neste ramo deve ser considerada de alto risco. Mesmo aqueles palpites que sejam qualificados como de segurança não oferecem a certeza de que algum rendimento vai ser alcançado como se o investimento fosse feito em uma caderneta de poupança, por exemplo.

Porém, dentro desse nível de risco, há variações. Podemos estabelecer, para efeito de raciocínio, três faixas: baixo, médio e alto. O ideal é não se concentrar em apenas um deles, mas dividir o investimento com apostas nesses três segmentos.

Em um cenário ideal, aquelas de baixo risco evitarão a perda total do capital e garantirão que haverá sempre algum dinheiro na conta para recomeçar. Além de ter um efeito positivo na autoestima, pois as vitórias compensam, ainda que de forma parcial, a frustração dos fracassos nos tíquetes de alta periculosidade.

Não serão essas apostas, contudo, que oferecerão ganhos significativos. Isso só será obtido ao conquistar vitórias nos bilhetes de alto risco. São eles que apresentam os retornos maiores.

Apostas acumuladas são ótimo meio para buscar lucros maiores

Porém, se no primeiro pode haver um índice de sucesso superior a 80%, na faixa de risco a vitória não é regra. É exceção. Logo, uma conquista deve compensar os fracassos e colocar mais algum dinheiro na conta. Não é todo dia que se encontram oportunidades como essa.

Para balancear essas extremidades, as apostas de médio risco acabam sendo as responsáveis pela utilização da maior parte do capital disponível. O balanço de perda de ganhos nesse caso não será capaz de gerar fortunas, mas tampouco causará prejuízo constante.

Perfil do apostador vai definir divisão do capital

Definir o que é uma aposta de baixo, médio ou alto risco e a forma de dividir o capital entre elas não apresenta uma fórmula única. Afinal, os critérios para a definição desses valores são subjetivos. O que pode ser baixo para um apostador pode não ser para outro.

Porém, uma visão na tentativa de estabelecer consenso nessa questão, poderia indicar as apostas de baixo risco como aquelas que apresentam cotações entre 1,01 e 1,20. As de médio ocupariam a faixa entre 1,30 e 1,80. Na faixa bem mais larga ocupada pelos palpites com prêmios a partir de 2,00 (lucro de 100%) e estendendo-se até as megacotações, estão os tíquetes de alto risco.

A divisão do capital também segue a mesma linha, dependendo do perfil de cada apostador. Seguindo a mesma linha de raciocínio apresentada acima, uma repartição razoável seria de 15% para apostas de baixo risco, 10% para de alto risco e 75% nas de nível médio.

Acumuladas e promoções abrem oportunidade de turbinar lucros

Como as apostas de médio risco serão as responsáveis pela alocação da maior parte do capital, devem, naturalmente, receber maior atenção. Para evitar o uso da metralhadora, o indicado ao apostador é focar seu trabalho em um número menor de mercados e modalidades. Dessa maneira, poderá estudar mais atentamente as estatísticas, acompanhar o noticiário e, assim, aumentar sua possibilidade de sucesso.

Conheça as estratégias de apostas mais usadas!

Porém, a busca de grandes ganhos exige também um pouco de esforço. Para alcançar essa meta é preciso recorrer a ferramentas de como a criação de cupons com múltiplas seleções e as ofertas das casas de apostas que apresentam cotações gigantescas.

No primeiro caso, as cotações vão se multiplicando propiciando prêmios maiores. Em alguns sites de jogos online ainda há promoções que garantem bônus para palpites desse tipo.

As cotações gigantescas geralmente são encontradas fora das opções regulares de palpites. As casas que direcionam esforços para produzir bilhetes desse tipo geralmente as colocam em um setor específico. Isso facilita o trabalho de busca, mas ainda assim elas precisam de uma análise mais detalhada para saber se o evento ou a combinação de hipóteses oferecidas é realmente factível oferecendo chances reais de vitória. Quando isso acontece, os ganhos obtidos podem desequilibrar o balanço de perdas e ganhos em favor do apostador.