As donas da casa estão fora da disputa. A seleção da França deu adeus à Copa do Mundo de Futebol Feminino. Não resistiu à seleção dos Estados Unidos. Não foi a única candidata ao título a se despedir nas quartas de final. A Alemanha, que já ganhou duas vezes o título mundial, também ficou alijada da briga em solo francês. As germânicas foram despachadas pela Suécia. Além de suecas e norte-americanas, as semifinais da Copa do Mundo de Futebol Feminino terão ainda as surpreendentes equipes de Inglaterra e Holanda.

[toc]

Semifinais da Copa do Mundo Feminina começam na terça-feira

Será de aproximadamente 48 horas o intervalo entre as quartas de final e as semifinais da Copa do Mundo de Futebol Feminino. Depois da conclusão do segundo estágio eliminatório no sábado, 29 de junho, a disputa por um lugar na decisão, que está marcada para domingo, 7 de julho, começa já nesta terça-feira, 2 de julho.  Assim como aconteceu nas oitavas e quartas de final, a definição acontece em jogo único. Em caso de empate, o regulamento do torneio estabelece prorrogação de 30 minutos e decisão por pênaltis como recursos para definição.

Aposte na Copa do Mundo Feminina com Sportingbet!

 

Programação das semifinais da Copa do Mundo Feminina 2019

Dia Horário (de Brasília) Jogo Local
2/julho 16h Inglaterra x EUA Lyon
3/julho 16h Holanda x Suécia Lyon
Decisão do terceiro lugar
6/julho 12h Perdedores das semifinais Nice
Final
7/julho 12h Vencedores das semifinais Lyon

 

As melhores apostas para as semifinais da Copa do Mundo Feminina

Se a seleção dos Estados Unidos era considerada a grande favorita ao título antes de a bola começar a rolar para a Copa do Mundo da França de Futebol Feminino, essa condição ficou ainda mais clara durante a disputa. Primeiro devido ao desempenho impecável das norte-americanas. Depois, pela queda de favoritas como Alemanha e até mesmo de seleções que eram indicadas como candidatas a protagonizar uma zebra, casos de Noruega e Austrália.

No entanto, seleções como Inglaterra e Holanda ganharam o rótulo de emergentes ao atingir, assim como as grandes favoritas, o aproveitamento de 100% na disputa do Mundial. Venceram todos os cinco jogos realizados. Assim, acabam surgindo como candidatas a causar uma reviravolta na reta final. A Suécia, que vinha sendo deixada de lado na hora das análises, mostrou ao despachar as favoritas germânicas, de virada, que tem condições de mostrar mais futebol.

Palpites para as semifinais da Copa do Mundo Feminina

Estados Unidos x Inglaterra

Não houve uma partida nos últimos anos em que a seleção dos Estados Unidos não tenha entrado em campo sem a condição de favorita. Assim, não será nesta terça-feira diante da Inglaterra, que está alguns degraus abaixo das norte-americanas no cenário mundial, que essa situação seria modificada. O retrospecto de 38 vitórias nas últimas 44 partidas é mais do que suficiente para confirmar isso.

Porém, não é preciso a recorrer a um período tão longo para embasar essa análise. A equipe da América do Norte estabeleceu na Copa do Mundo de Futebol Feminino da França um recorde em termos de goleada. Aplicou a maior da história na Tailândia. Logo em sua partida de estreia no torneio, marcou 13 a 0 nas asiáticas demonstrando que chegara para conquistar seu quarto título.

O único forte questionamento que havia era justamente em relação à França. A seleção local, além de contar com o apoio da torcida, havia sido a responsável pelas maiores dores de cabeça recentes das norte-americanas. Nos dois últimos encontros entre elas, venceu um e empatou outro. No entanto, tal ameaça foi afastada nas quartas de final deixando o caminho rumo ao tetra aberto.

Uma defesa que não foi vazada nas quatro últimas partidas parece ser a maior esperança da Inglaterra para oferecer resistência à equipe dos Estados Unidos na primeira semifinal da Copa do Mundo Feminina. A Inglaterra sofreu seu único gol no torneio na jornada de abertura, quando bateu a Escócia, por 2 a 1.

Porém, não tem parado de evoluir desde então. Depois de garantir a vaga como primeira colocada de sua chave, a Inglaterra aplicou duas goleadas nas oitavas e quartas de final. Superou, respectivamente, Camarões e Noruega, ambas por 3 a 0, mostrando que seu repertório defensivo também cresceu ao longo do torneio. 

As inglesas certamente mostraram capacidade para impor alguma dificuldade ao time dos Estados Unidos. No entanto, a consistência de futebol de alto nível apresentado pelas norte-americanas nos últimos anos faz com que o prognóstico em seu sucesso seja a melhor opção para o encontro desta terça-feira em Lyon.

Holanda x Suécia

Se Estados Unidos e Inglaterra podem se gabar em relação à qualidade do futebol apresentado ao longo da Copa do Mundo da França de Futebol Feminino, o mesmo não pode acontecer em relação à Holanda e Suécia, seleções que farão a outra semifinais. Embora tenham chegado ao mesmo estágio que as rivais, isso se deveu mais às circunstâncias e vitórias suadas do que por um domínio amplo diante das adversárias.

Mesmo com aproveitamento de 100%, a seleção holandesa caminho com muita dificuldade desde a primeira fase. Embora tenha merecido chegar até as semifinais, em nenhum de suas partidas ultrapassou a margem de vitória de dois tentos. Sinal de que tem atuado no limite de sua capacidade técnica.

As suecas são as únicas entre as semifinalistas que não apresentam desempenho perfeito. Têm em seu currículo uma derrota diante da equipe dos Estados Unidos na fase de grupos da Copa do Mundo Feminino. Mas seus sucessos também não foram capazes de empolgar. O time fez o estritamente necessário para avançar.

A situação mudou um pouco apenas nas quartas de final, quando depois de sair em desvantagem contra a favorita Alemanha, a Suécia conseguiu virar o marcador para 2 a 1 e fazer uma partida equilibrada, indicando que talvez tenha capacidade para mostrar algo mais.

No entanto, o estilo de jogo bastante focado em evitar a derrota como prioridade faz com que o prognóstico na igualdade seja a melhor opção de palpite para a segunda partida das semifinais da Copa do Mundo Feminina.

O Brasil na Copa do Mundo Feminina

A derrota para a França, nas oitavas de final, concluiu a participação da seleção brasileira na Copa do Mundo Feminina. Embora o resultado possa ter sido decepcionante pela maneira que aconteceu, com empate por 1 a 1 no tempo regulamentar com o Brasil perdendo nos momentos finais do segundo tempo grande oportunidade de desempatar e sucesso das donas da casa na prorrogação (1 a 0), o fato é que o desempenho da equipe canarinho foi além do que se poderia esperar.

Depois de nove derrotas seguidas no período preparatório, a seleção do Brasil chegou ao Mundial sem qualquer crédito. Para piorar, teve três jogadoras cortadas por contusão antes do torneio e outra durante a disputa.

De quebra, sua maior jogadora, a meio-campista e atacante Marta não estava no melhor de seu condicionamento físico. Sequer conseguiu disputar o primeiro duelo, diante da Jamaica (vitória por 3 a 0). Assim, se os jogos do Brasil na Copa do Mundo Feminina apresentaram o resultado que era esperado diante das limitações apresentadas pela preparação, o fato de o time ter conseguido a classificação para as oitavas de final e feito um duelo equilibrado contra a seleção dona da casa pode ser considerado um sucesso.