Chegou a hora de falar sobre o Corinthians, que nunca perdeu para o São Paulo, adversário do próximo domingo pelo Brasileirão, dentro da Neo Química Arena. São dez vitórias e cinco empates. De acordo com o site “Globo Esporte”, o goleiro Cássio esteve presente em todos esses jogos contra o rival. Capitão do Timão, Cássio falou nesta sexta-feira sobre a busca pela manutenção do tabu em Itaquera.
– Clássico é sempre diferente. Não vejo como revanche (pelas derrotas no Morumbi neste ano). Vamos tentar fazer um grande jogo para que isso continue. Eles vêm com muita vontade de quebrar o tabu. É sempre bom ganhar clássico. Na minha opinião, o Corinthians vive um bom momento, vem evoluindo. O estádio vai estar lotado, torcida empurrando, então cabe a nós em campo fazer o nosso melhor – disse o goleiro.
Na Neo Química Arena, a equipe vem de nove vitórias e um empate. Além disso, a sua última derrota foi em fevereiro, contra o Santos.
– Faz três meses que estamos invictos em casa. Não só em Itaquera, mas o Corinthians sempre teve tradição em ser muito forte jogando em casa. É uma combinação da torcida empurrando os 90 minutos e do comprometimento dos jogadores. Lógico, temos muito respeito pelo São Paulo, mas temos que nos impor em casa e fazer um grande jogo – declarou Cássio.
Depois, Cássio falou sobre a boa fase que atravessa pelo Corinthians e jogando aos 34 anos:
– Quanto mais o tempo passa, você fica mais experiente, evolui. Foco no trabalho. Não podemos nos achar os melhores quando somos elogiados, nem o contrário. Tenho uma linha de trabalho. Fico feliz em ajudar a não tomar gol. Não cabe só a mim também. Toda a equipe ajuda no sentido de defender e não tomar gol – explicou.
Benfica entra na disputa com o Porto pelo zagueiro João Victor
Além disso, o Timão recebeu, nesta sexta-feira, uma proposta do Benfica, de Portugal, pelo zagueiro João Victor. Um dia depois de o jornal “A Bola” informar que o Porto está interessando no zagueiro, seu rival português entrou na briga pelo jogador.
Segundo o site “Globo Esporte”, a situação dos dois clubes disputando o zagueiro corintiano pode elevar o valor da possível venda. Nos bastidores do clube, o que se fala é que João Victor não deixa o Brasil por menos de 10 milhões de euros (R$ 51 milhões na cotação atual).
Dono de 55% dos direitos econômicos do defensor, o Corinthians coloca nele exatamente esse valor de mercado citado acima. Além disso, o restante do percentual pertence ao Coimbra, ligado ao Banco BMG, onde João Victor começou. Contudo, o Porto tenta reduzir os valores para a transferência, mas a entrada do Benfica na disputa pode mudar a situação.
Ainda de acordo com o Ge, João Victor já disputou 74 jogos pelo Corinthians. Em 2022, ele participou de 24 partidas. Inclusive, foi titular no empate por 1 a 1 com o Boca Juniors, na Bombonera, pela Taça Libertadores, na última quarta.
Agora, as conversas com os clubes portugueses são conduzidas pelo empresário Paulo Pitombeira. Ele agencia nomes como Luan, Raul Gustavo e Róger Guedes no elenco alvinegro. Além disso, é um dos responsáveis pela carreira do zagueiro desde última temporada.
No entanto, a situação deve impactar diretamente no futuro de Bruno Méndez dentro do Corinthians. Emprestado ao Internacional até o fim de junho, ele deve retornar ao Timão para se juntar ao grupo de zagueiros. Afinal, o time gaúcho não deve pagar o valor integral de sua compra.
Corinthians pede punição ao Boca e envia ofício à Conmebol
Agora, vamos falar sobre o duelo entre Boca Juniors e Corinthians, pela Libertadores, que ainda tem desdobramentos. De acordo com o “Globo Esporte”, após o registro de casos de racismo e do tratamento recebido pela torcida corintiana na Bombonera, o Corinthians enviou nesta sexta, por meio da Federação Paulista de Futebol, dois ofícios à Conmebol pedindo punições ao clube argentino.
Vale ressaltar que, antes mesmo de o jogo começar, já havia sido registrado um vídeo de um torcedor argentino imitando um macaco em direção ao setor da torcida do Corinthians. Contudo, durante e depois da partida, mais imagens apareceram.
Ainda segundo publicação do Ge, depoimentos de torcedores foram corroborados pelo Corinthians em nota oficial após a partida. Assim, o clube condenou as dificuldades impostas no estádio, fazendo com que muitos torcedores brasileiros só conseguissem ver o segundo tempo.
Então, após as seguidas demonstrações de racismo em jogos da Copa Libertadores, a Conmebol anunciou no começo do mês as punições mais duras aos clubes cujos torcedores cometerem esses atos.
Portanto, o Código Disciplinar da Conmebol, agora, prevê multa mínima de US$ 100 mil (cerca de R$ 500 mil) para esses delitos. Antes dessa nova determinação, o River Plate, por exemplo, foi multado em R$ 150 mil.
Além disso, o Código Disciplinar ainda prevê a possibilidade de os clubes punidos terem que jogar com portões fechados por um ou mais jogos. Ou ainda com parte das arquibancadas fechadas. Ou seja, esta punição não fazia parte da versão anterior do Código.
