• Maior evento esportivo dos EUA acontece neste domingo
  • Super Bowl 57 será disputado no State Farm, no Arizona
  • Tradição desde 67, show do intervalo terá Rihanna

O povo norte-americano adora (e tem talento para) sediar grandes eventos. Podemos arriscar dizer que dificilmente um país saiba tão bem sediar um show quanto os EUA. E neste final de semana acontece o maior deles: o Super Bowl. O evento que coloca frente a frente os melhores times de futebol americano da NFL (National Football League). Com ingressos esgotados e show da cantora Rihanna no intervalo, o evento promete bater novos recordes de audiência, consumo e patrocínios.

E é exatamente esses números impressionantes que valem a pena conferir. Isso porque, no Super Bowl, os americanos se reúnem para assistir ao jogo, aos shows e comer, comer muito. São diversos tipos de aperitivos como batatas fritas, cachorros quentes, sorvetes e a famigerada asinha de frango, muitos deles bem tradicionais nos EUA. Mas um deles se destaca: as chicken wings! Pra ter uma ideia, os americanos consomem 1,42 bilhão de asinhas; sim, você leu certo, 1.400.000.000 unidades da iguaria. E isso não é por ano ou por mês não! Presente na mesa no dia a dia, esse número exorbitante é consumido apenas no dia do nosso querido Super Bowl. Comida de festa, perfeita para compartilhar!

Ficou curioso? Se liga no vídeo do SDA sobre o petisco mais amado no Super Bowl 2023! Ele foi produzido em parceria com o WettBasis, nosso parceiro internacional.

Nesta edição, Philadelphia Eagles e Kansas City Chiefs se enfrentam, mais precisamente, neste domingo, a partir das 20h30, no State Farm, no Arizona. Assim, as equipes que lutam pelo título se classificaram com certa facilidade em suas conferências. O Philadelphia Eagles, do quarterback Jalen Hurts, bateu o tradicional San Francisco 49ers, cinco vezes campeão do Super Bowl, com uma atuação de gala em casa, por 31×7.

A equipe levantou a taça da NFC e, de quebra, chegou à decisão em busca do seu segundo título. Enquanto isso, o Kansas City Chiefs faturou novamente a AFC. O confronto que carimbou o passaporte para mais um Super Bowl, o terceiro em quatro temporadas, foi contra o Cincinnati Bengals. O placar foi apertado (23×20), mas os Chiefs, do craque e também quarterback, Patrick Mahomes, foram superiores em sua conferência durante toda a temporada.

E o palpite da partida? Só chegar aqui que o SDA tem a informação todinha!

História do Super Bowl

No entanto, mais do que um duelo para saber quem é o melhor time, o Super Bowl não se resume apenas as jardas e aos gols de seu “campo de batalha”. A festa é muito maior e mobiliza milhões de pessoas, não somente nos EUA, mas no mundo inteiro. Neste pacote estão incluídos a maior audiência da TV no país e segunda no mundo, perdendo apenas para a Champions League. Há outro fator que torna a festa esportiva ainda mais tradicional para os americanos: é o segundo dia em que mais se consome alimentos naquele país. Neste quesito, supera o Natal, mas perde para o dia de Ação de Graças.

O jogo final da NFL começou a ser disputado no ano de 1967, pela necessidade de haver um campeão no país. Isso porque até então haviam duas ligas em disputa no país. A NFC e a AFC. Essas entidades acabaram por se fundir e, a partir de então, a NFL passou a abarcar todas as franquias.

Vale lembrar ainda que o nome Super Bowl foi sugerido pelo então presidente da AFL, Lamar Hunt. Esta marca superou o primeiro nome sugerido, que teria sido “The Big One”, em referência ao jogo único para determinar o campeão. Embora tenha sido considerado, o Super Bowl superou o primeiro nome. A inspiração teria sido pelo nome de um dos brinquedos de do filho de Hunt, chamado Super Ball.

Os primeiros dois Super Bowls foram vencidos pelo Green Bay Packers, mas os maiores vencedores da grande final do futebol americano são os Pittsburghs Steelers (1975, 1976, 1979, 1980, 2006 e 2009) e o New England Patriots (2002, 2004, 2005, 2015, 2017 e 2019), com seis conquistas cada um.

Halftime Show

O Super Bowl, como dito acima, não se resume à disputa esportiva, embora seja o principal pilar do evento. Desde a sua criação, em 1967, os shows do intervalo, ou o Halftime Show, é organizado pela NFL e ao longo dos anos foram se tornando algo maior e tradicional do Super Bowl. Em apenas 15 minutos, que ocorre entre o segundo e o terceiro períodos, do duelo entre as equipes. Nesta hora, além do fator musical, conta e atrai ainda mais telespectadores. Estima-se que mais de 100 milhões de pessoas assistam aos jogos e ainda mais ao intervalo.

Vale frisar que até o final da década de 1980, apenas bandas militares ou universitárias se apresentavam nestes intervalos. Contudo, com o aumento significativo da audiência ano após ano, os principais artistas dos EUA passaram a se interessar em se apresentar naqueles 15 minutos.

Foi então que estes shows passaram a se tornar parte fundamental da grande decisão e, mais ainda, o aumento significativo da audiência atraiu ainda mais patrocinadores. Cantores como Michael Jackson, Stevie Wonder, Phil Collins, Madonna, Britney Spears, Paul McCartney e The Rolling Stones já se apresentaram no palco do Super Bowl. Contudo, o recorde histórico de audiência foi na apresentação de Lady Gaga, em 2017.

Estima-se que 150 milhões de espectadores assistiram ao show. Considerado, assim, o evento musical mais assistido de todos os tempos. Para este ano a convidada é a cantora Rihanna, que volta a se apresentar depois de sete anos sem lançar novas músicas e de dar à luz ao seu primeiro filho.