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Palco do espetáculo

Embora os Jogos Olímpicos sejam de Tóquio, a final do torneio de futebol masculino não será na capital japonesa. A decisão entre Brasil e Espanha terá como palco o Yokohama Internacional, estádio que fica em Yokohama, que fica pouco mais de 36 quilômetros distante de Tóquio. O pontape inicial está marcado para 8h30 (horário de Brasília).

O que está em jogo?

Quem vencer leva a medalha de ouro e sobe no degrau mais alto do pódio. O perdedor fica com a medalha de prata. Em caso de empate, o regulamento estabelece a realização de prorrogação de 30 minutos. Se a igualdade persistir ao final do período extra, a definição será feita através de cobranças de pênalti.

Ataque x defesa

A seleção brasileira mostrou maior força ofensiva no torneio olímpico. Em cinco jogos, sempre se considerando somente o tempo regulamentar, assinalou oito gols. Média de 1,6 tento por jogo. Não é uma marca espetacular. Porém, foi bastante superior na comparação com os espanhóis que, no mesmo número de confrontos, balançaram a rede dos rivais quatro vezes. Ou seja, tiveram média menor do que um gol por confronto. Embora nas quartas de final tenham feito três gols na prorrogação contra a Costa do Marfim e voltado a marcar no período extra contra o Japão nas semifinais. Porém, são tentos que não entram na estatística. Defensivamente, no entanto, a vantagem é da Fúria. A seleção europeia teve sua rede balançada somente uma vez nas cinco partidas que disputou. A equipe canarinho levou três tentos, todos na primeira fase do torneio.

Mi casa, su casa

Sede mais neutra impossível. Além de ser um país sem relação com os finalistas, a ausência de público nas arquibancadas faz com que não haja qualquer influência externa na disputa.

Naquele campo tá faltando ele

Os espanhóis perderam o meia Daniel Ceballos, do Real Madrid, com uma lesão no tornozelo. Saiu no intervalo da partida contra o Egito logo na primeira rodada do torneio de futebol masculino dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e não mais voltou. Depois, ainda ficou sem o defensor Oscar Mingueza, que teve uma contusão muscular no duelo com a Costa do Marfim. O Brasil teve a baixa de Matheus Cunha com uma lesão muscular nas quartas de final contra o Egito. Certamente os departamentos médicos vão trabalhar para que os atletas fiquem disponíveis para a decisão. Mas é improvável que estejam no melhor de seu condicionamento físico.

Professor Pardal

Comandada por Luis de la Fuente, de 60 anos, a Espanha, que conta com seis atletas que disputaram a Euro 2020, mantém o estilo do time principal, de buscar por manter a posse de bola pelo maior tempo possível. Utiliza como tática padrão uma formação com linha de defensores com quatro atletas, um volante de contenção, dois meias de ligação e três atacantes. A seleção canarinho, que tem na direção André Jardine, que já teve passagem pela equipe principal do São Paulo, opta por usar uma linha de quatro defensores, dois meias de contenção, três homens de ligação no meio-campo e um atacante.


O desempenho recente do Brasil

O Brasil completou sua participação na primeira fase nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 com sete pontos (duas vitórias e um empate). Foi o suficiente para terminar na primeira colocação do grupo D, que teve a seleção da Costa do Marfim (cinco pontos) classificada como vice-líder. Nas quartas de final, superou a equipe do Egito ao marcar 1 a 0. Tento de Matheus Cunha, que acabaria se lesionando um pouco depois. Na terça-feira, 3 de agosto, precisou da disputa de pênaltis para garantir seu lugar na terceira final consecutiva de uma Olimpíada. Contra o México, ficou na igualdade sem gols tanto no período regulamentar quanto na prorrogação. Em 2012, nos Jogos de Londres, o Brasil ficou com a prata ao ser batido na final pelos mexicanos. Em 2016, no Rio de Janeiro, ganhou o ouro pela primeira vez na história ao bater a Alemanha nos pênaltis.

Provável escalação do Brasil

 

Brasil na temporada atual


A forma atual da Espanha

Camisa Schalke 04 Bundesliga

A Espanha também avançou na primeira fase do torneio de futebol masculino dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 na primeira colocação de seu grupo, o C. Porém, com pontuação inferior àquela conseguida pelo Brasil. Fez cinco pontos (uma vitória e dois empates). Teve também mais dificuldades para alcançar sua vaga na decisão precisando de disputar prorrogações tanto nas quartas de final quanto nas semifinais. Primeiro, ficou no 2 a 2 contra a Costa do Marfim. Porém, deslançou no período extra marcando 3 a 0. Na terça-feira, 3 de agosto, encarou a equipe dona da casa. Depois de igualdade sem gols contra o Japão no período regulaentar, fez 1 a 0 no prolongamento. Asensio foi o responsável pelo tento assinalado aos dez minutos da fase final da prorrogação. Os espanhóis não disputam uma final olímpica de futebol masculino desde Sydney, em 2000, quando perderam o ouro para Camarões. Porém, já subiram no topo do pódio em 1992 (Barcelona).

Provável escalação da Espanha

 

Espanha na temporada atual


Palpite do Follmann para Brasil x Espanha:

O Brasil mostrou queda de rendimento na disputa do torneio. A Espanha, ao contrário, melhorou. Porém, nenhuma das equipes tem sido capaz de apresentar desempenho capaz de encantar. Assim, o prognóstico na igualdade parece ser o palpite mais adequado para a decisão da medalha de ouro neste sábado do torneio de futebol masculino dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

Prognóstico e palpite final para Brasil x Espanha:


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