Rivalo Bônus

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Palco do espetáculo

Com capacidade para receber 25 mil pessoas, o estádio del Bicentenario, em San Juan, inaugurado em março de 2011, será a sede nesta terça-feira, 16 de novembro, do ‘Clássico das Américas’. Argentina e Brasil vão se enfrentar em jogo que vale pela décima quarta das 18 rodadas previstas para as Eliminatórias Sul-Americanas para Copa do Mundo do Qatar de 2022.

O que está em jogo?

Nada. Absolutamente nada. Tanto Brasil quanto Argentina já estão classificados para o Mundial. A seleção brasileira matematicamente. A Argentina já superou o patamar de 28 pontos que é considerado como margem de segurança paa ficar ao final do processo seletivo entre os quatro primeiros e, dessa maneira, garantir seu lugar na Copa do Mundo do Qatar. Assim, embora não tenha a classificação matemática, pote até perder todos os jogos que tem para fazer que não perderá sua vaga. Porém, alguém já viu algum clássico não valer nada? Pois é, não tem jeito. A rivalidade sempre entra em campo. Afinal, recentemente os argentinos derrotaram o Brasil na final da Copa América de 2021. Foi a primeira vez na história que o Brasil perdeu o título do torneio jogando em casa. Depois, voltaram a se encontrar em São Paulo no primeiro turno das Eliminatórias Sul-Americanas em jogo que terminou em confusão. Ou melhor, não terminou em confusão. Foi suspenso logo após os primeiros minutos depois que agentes da vigilância sanitária entraram no gramado dizendo que os argentinos não cumpriram as regras de combate à pandemia de Covid-19. Então, não tem como um duelo entre Brasil e Argentina não valer nada. No mínimo, será alvo de muitas provocações até o próximo encontro.

Ataque x defesa

Tanto em um quesito quanto em outro, o Brasil leva vantagem. Ela é maior na parte ofensiva. Foram 27 gols em 12 jogos disputados enquanto os argentinos balançaram as redes adversárias em 20 ocasiões. No setor defensivo, já não é mais discreta. A rede da equipe canarinho foi balançada quatro vezes. A Argentina teve sua defesa vazada em seis oportunidades nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do Qatar de 2022.

Mi casa, su casa

Cotando com estádios com capacidade bem maior para sediar a partida, levar o jogo para um ‘alçapão’ de 25 mil pessoas mostra a importância que a Argentina dá para o mando de campo e de que pretende explorar essa vantagem. A equipe vai defender a mais longa invencibilidade de uma seleção em vigor em todo o planeta. Com a vitória, por 1 a 0, sobre o Uruguai na sexta-feira, 12 de novembro, ela atingiu 26 partidas. Foi iniciada em 6 de julho de 2019. Conta com 17 vitórias e nove empates.

Naquele campo tá faltando ele

Casemiro. Provavelmente o segundo maior volante do futebol Mundial, superado apenas pelo francês Canté, que parece jogar por cinco, o atleta do Real Madrid está suspenso pelo acúmulo de cartões amarelos. Não tem substituto a altura.

Professor Pardal

Lionel Scaloni é o caso perfeito do homem errado no lugar certo. Sem currículo que permitisse sequer ser cogitado para técnico da Argentina, ocupou o posto em um momento que ninguém queria vaga. Depois do monumental fracasso na Copa do Mundo da Rússia de 2018 onde Jorge Sampaoli deixou o torneio minúsculo, sendo ignorado pelos atletas. Sobreviveu às críticas utilizando a política de agradar todo mundo. Fez convocações gigantescas, com mais de 30 jogadores. Ninguém o levava a sério. Porém, com o tempo, conseguiu fazer o que treinadores de renome não conseguiram. Desenvolver um sistema defensivo sólido. Com isso, a qualidade dos meias e atacantes fez o resto do trabalho. Tem montando seu time, na teoria, no 4-3-3, mas conta com os homens de frente, a exceção de Messi, é claro, que faz o que bem entente, ajudando a povoar o meio-campo. Se o pequenino técnico argentino cresceu com o passar dos meses em seu trabalho,

Tite chegou como gigante no comando da seleção brasileira e hoje é apenas uma sombra do treinador que alcançou o posto como quase uma unanimidade. Espantoso, de certa forma, uma vez que apresenta aproveitamento alto em termos de resultados. Mas falta qualidade de futebol. Porém, já deixou claro que não é um homem adepto a mudanças de pensamento. Vai seguir sua linha de que primeiro é preciso evitar perder. Depois, se pensa em ganhar. Assim, mesmo sem Casemiro, deverá manter o 4-2-3-1, com Neymar atuando exatamenteo como Messi. Livre para fazer o que bem entender, enquando os outros dez são obrigados a cumprir funções táticas.


O desempenho recente da Argentina

A Argentina alcançou na jornada anterior o patamar de 28 pontos (oito vitórias e quatro empates). O suficiente para assegurar a classificação, mesmo que sem a confirmação matemática, para a Copa do Mundo do Qatar de 2022. É a vice-líder das Eliminatórias Sul-Americanas com frente de 12 pontos na comparação com o Uruguai, a quem bateu por 1 a 0 na sexta-feira, 12 de novembro, deixano na sexta posição, a primeira fora da região fora da zona de classificação para o Mundial. Como mandante, disputou 18 pontos e ganhou 14 (quatro vitórias e dois empates). Fez dez gols e sofreu dois.

Provável escalação da Argentina

Confira abaixo a tabela com a possível escalação para o confronto, assim que ela estiver disponível:

 

Argentina na temporada atual


A forma atual do Brasil

Camisa Schalke 04 Bundesliga

A seleção brasileira já tem sua classificação matemática para Copa do Mundo do Qatar de 2022 assegurada. Ela foi confirmada com a vitória, em casa, em cima da Colômbia, por 1 a 0, na quinta-feira, 11 de novembro. O Brasil avançou, dessa maneira, para 34 pontos (11 vitórais e um empate). Como visitante, disputou 18 pontos e ganhou 16 (cinco vitórias e um empate). Marcou 12 tentos e teve sua rede balançada em três oportunidades. A suspensão de Casemiro provocou o corte do volante. Para ocupar seu lugar foi convocado Edenílson, do Internacional.

Provável escalação do Brasil

Confira abaixo a tabela com a possível escalação para o confronto, assim que ela estiver disponível:

 

Brasil na temporada atual

Estatísticas de ambos os times


Palpite do Follmann para Argentina x Brasil:

Com suas situações definidas, nem Argentina nem Brasil deverão assumir riscos maiores no clássico desta terça-feira. Assim, o prognóstico na igualdade é o palpite indicado para o clássico da décima quarta rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para Copa do Mundo do Qatar de 2022.

Prognóstico e palpite final para Argentina x Brasil:


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