• Lateral do Chelsea era dúvida para as oitavas
  • Treinador espanhol exigiu treinamento de pênaltis
  • Espanha e Marrocos duelam por uma vaga nas quartas

O técnico da seleção da Espanha, Luis Enrique confirmou a presença de Azpilicueta na partida desta terça-feira contra o Marrocos. O duelo é válido pelas oitavas de final da Copa do Mundo do Catar. Portanto, segundo informações do comandante, os 26 jogadores convocados para o Mundial estarão à disposição para o confronto de mata-mata, que vale uma vaga nas quartas.

O lateral-direito, que joga no Chelsea, da Inglaterra, sofreu uma pancada na panturrilha na partida contra o Japão, realizada na última quarta-feira. Assim, o jogador acabou ficando fora das atividades no domingo. A comissão técnica também deixou fora o goleiro David Raya por problemas físicos.

– Todos estão bem em termos de condição física dos jogadores. À tarde todos vão treinar. César Azpilicueta e David Raya já estão recuperados – disse Luis Enrique.

Embora tenha tido um revés inesperado contra o Japão, a Espanha segue como uma das favoritas ao título da Copa. Nesta terça-feira, terá pela frente a equipe do Marrocos, primeira colocada em seu grupo. Os africanos superaram Croácia e Bélgica para estar nas oitavas. Enquanto a vice-campeã do mundo segue na competição, a Bélgica, terceira colocada em 2018, foi embora para casa.

– Temos uma ideia muito clara, não vamos mudá-la em nenhum momento. Isso não significa que temos que dominar todo mundo o tempo todo. Jogamos contra outros países de alto nível. Marrocos é uma das seleções mais motivadas, fizeram uma fase de grupos espetacular. Mas, nós somos muito bons – afirmou.

Exigência por pênaltis

Por conta do grande equilíbrio visto nesta Copa do Mundo, a possibilidade de disputar uma vaga nas penalidades máximas é vista como grande, pelo menos na comissão técnica espanhola. Isso porque, quando questionado sobre o tema, o treinador não só confirmou que sua equipe está preparada, como vem se antecipando a este tipo de treinamento desde o início do Mundial.

– Há mais de um ano, em uma das concentrações, eu já disse a eles que eles tinham que chegar com pelo menos 1.000 pênaltis cobrados. Imagino que a maioria deles terá feito o dever de casa. Não é uma loteria. Em um ponto de tensão máxima, você tem que mostrar que pode bater o pênalti de uma certa forma. A tensão não é treinada, mas acho que é administrável. Diz muito sobre cada jogador – revelou o treinador.