• Técnico diz que não usou bem as palavras ao citar o time inglês
  • Português decide encerrar a polêmica com o atacante do Timão
  • Líder, Timão recebe o América-MG, no domingo, pelo Brasileirão

Antes de mais nada, vamos falar sobre o Corinthians. Afinal, o técnico Vítor Pereira conversou com a imprensa nesta sexta-feira após conhecer o adversário das oitavas da Taça Libertadores. No mata-mata, o Timão encara novamente o Boca Juniors, da Argentina.

Depois de dar uma resposta sobre Róger Guedes dizendo que “então gostaria de treinar o Liverpool”, o técnico pediu a palavra antes das perguntas e disse que não usou bem as palavras para se expressar. As informações são do site “Globo Esporte”.

– Quero mudar aquela fala infeliz sobre o Liverpool. Quebrei o raciocínio e ficou esquisito. Quero pedir desculpas. O Corinthians é um grande clube, nunca seria desrespeitoso . No contexto de querer decidir nossa vidas, eu ia dizer que se o Liverpool me chamasse para a final da Liga dos Campeões, eu ia querer. Não quis comparar nem trocar. Final de Champions é um sonho de qualquer treinador – disse Vítor Pereira.

Além disso, o assunto Róger Guedes foi o que mais chamou a atenção. Afinal, um dia depois de o jogador sair do banco e participar dos minutos finais do empate por 1 a 1 com o Always Ready, da Bolívia, em Itaquera, o treinador português falou novamente sobre o que espera de seu jogador:

– Vou tentar hoje finalizar esse assunto do Róger. Não sou de novelas. A verdade não vende, as pessoas só querem saber do polêmico. Para Róger ou qualquer jogador. Duílio quando cheguei me pediu para ser exigente. Todos os meus títulos foram à base de exigência, compromisso, trabalhar no limite, dar tudo de nós. Isso não é negociável – afirmou.

Vítor Pereira fala sobre cobranças para Róger Guedes

Depois, Vítor Pereira contou que é uma pessoa exigente e já conversou várias vezes com Róger Guedes:

– Fica a sensação que eu sou o mal por exigir o melhor para o clube, para colocar todos no mesmo nível, para lutar, ser competitivo, eu que sou mal. Isso não posso aceitar. Dizem que não tinha a necessidade de expor, mas chega a altura que precisa expor. Toda vez sou cobrado, como se eu estivesse mal e ele bem. Ele e os outros – destacou o técnico.

Por fim, o treinador disse qual postura espera do atacante e dos outros jogadores. Líder do Brasileirão, o Timão recebe o América-MG em casa, às 18h, no domingo, pela oitava rodada.

– Chega ao treino, luta, se entrega, é competitivo, chega no jogo, luta, se entrega jogando 10, 20 ou 30 minutos, na esquerda, na direita. Vão ter sempre oportunidade. Agora, se eu sentir que não estão dando o máximo por estar contrariado… Eu já fiquei contrariado muitas vezes. Róger e qualquer jogador vai sempre ter o meu apoio, não coloco ninguém de lado, mas não posso conversar várias vezes e ele seguir o mesmo. Nos últimos dias, já vi um Róger diferente – contou.