• Thiago Heleno teve um gol anulado pelo VAR
  • Equipe paranaense também teve um pênalti anulado
  • Furacão teve volume de jogo e pecou nas finalizações

Athletico e Estudiantes não saíram do 0 a 0, nesta quinta-feira, na Arena da Baixada, pelas quartas de final da Libertadores. O Furacão pressionou durante toda partida, mas teve um gol anulado pelo VAR, que também anulou um pênalti. A equipe argentina levou certo perigo aos paranaenses e a vaga nas semifinais ficou aberta para decisão em La Plata, Argentina.

Diferentemente da partida contra o Flamengo, o Athletico teve mais a bola e tomou conta das ações desde o primeiro minuto. O Estudiantes, por sua vez, teve a melhor chance do primeiro tempo: Lollo testou para a grande defesa de Bento. Foi aí que o Fiuracão teve um pênalti marcado após toque na mão de Godoy dentro da área. O VAR posteriormente chamou o árbitro Jesús Valenzuela, que anulou o pênalti em seguida. Cuello ainda tentou abrir o placar no último lance da primeira etapa, mas a bola ficou com o goleiro.

Na segunda etapa, sem espaço, os comandados de Luiz Felipe Scolari passaram a chutar de fora da área, mas não foram felizes. Os argentinos passaram a ameaçar, como aos 14, quando Piatti exigiu boa defesa de Bento. Então, Felipão mexeu na equipe e pôs o time mais para frente. Vítor Roque e Vitinho foram à campo e a pressão aumentou. Aos 36, a Arena da Baixada explodiu com o gol de Thiago Heleno, mas a arbitragem anulou o gol. Por fim, restou a torcida lamentar o empate.

A partida de volta está marcada para a próxima quinta-feira, na Argentina. O vencedor avança às semifinais. Quem passar encara o vencedor do confronto entre Atlético-MG e Palmeiras.

Felipão na bronca com a arbitragem

Embora a sua equipe tenha feito um bom jogo, o técnico não gostou de ver dois lances anulados pelo VAR, que daria melhores condições de passar às semifinais. Em entrevista coletiva após o confronto, o treinador mostrou irritação com o árbitro Jesús Valenzuela, principalmente no lance em que ele marcou o pênalti e voltou atrás por conta do árbitro de vídeo. Para o experiente treinador, o VAR tem mais autoridade que o próprio árbitro.

– A imagem mostra perfeitamente que ele está com o braço aberto, bate e ele puxa o braço. É pênalti, ele deu o pênalti. Alguém entendeu que não foi pênalti, não sei. Não dá para entender esse tipo de arbitragem. Por que que um árbitro, que tem consciência de estar a dois metros do lance e sinaliza. Agora quem manda no futebol em todo o mundo é o VAR. Se o VAR diz que está para lá, está lá. Se diz que está para cá, é para cá – comentou Felipão, após a partida.