- Meninas do Brasil ainda tentam se acostumar como fuso
- Primeiro treino tático foi nesta sexta-feira (noite de quinta)
- Ary Borges revela que grupo teve primeira noite de sono
A Seleção Brasileira feminina segue com os seus preparativos para a Copa do Mundo Feminina, que será disputada na Austrália e na Nova Zelândia. Recém chegadas a Gold Coast, em Adelaide, as meninas do Brasil estão em fase de adaptação ao clima e, principalmente, ao fuso horário (13 horas de diferença para o Brasil). Contudo, a comissão técnica, com a boa aclimatação da jogadores, começou a intensificar os treinamentos. Conforme informações do site “Globo Esporte”, a tendência é de que as atividades fiquem mais intensas, mas evitando um desgaste excessivo.
A meia do Racing Louisville, Ary Borges, tem aprovado os métodos da comissão técnica chefiadas por Pia Sundhage para evitar maiores problemas de cansaço na adaptação. A jogadora revelou que esta foi a primeira noite que as meninas dormiram uma noite completa de sono. Ou seja, a tendência é se acostumar cada vez mais com o ambiente que terá disputado no Mundial. Ary falou ainda sobre o primeiro treino tático com as companheiras na manhã desta sexta (noite de quinta pelo horário de Brasília).
– Essa noite foi uma noite que o grupo inteiro praticamente conseguiu dormir melhor. Hoje já deu para aumentar um pouco de nível. E é normal para a gente. Termos que ir aumentando gradativamente o nível de exigência. Ainda não é nem metade do que a gente está acostumada a treinar não só aqui, mas também nos clubes – disse.
Paula exalta início de trabalho com bola
A lateral-direita Antônia comemorou o início dos trabalhos com bola. Isso porque a jogadora revela que uma das exigências da técnica sueca Pia Sundhage é o trabalho com a bola. De acordo com Antônia, a treinadora incentiva o trabalho de comunicação e aproximação, mesmo com grande desgaste físico. O que importa, para Pia, segundo a lateral, é saber o que fazer com a bola, mesmo cansada.
– Estamos começando a inserir a bola. É muito importante também a parte física com a bola porque muitas vezes no jogo ela cobra isso da gente. No momento que a gente está mais cansada, você tem mais dificuldade de pensar, a perna pesa, então ela trabalha muito em cima disso. Sem falar dessa aproximação. É importante a gente estar perto uma da outra porque ajuda no passe, na comunicação. Então isso está sendo bastante trabalhado – disse Antônia.
O Brasil está no Grupo F e estreia no dia 24 de julho, contra o Panamá, em Adelaide. Depois, joga contra a França, dia 29, em Brisbane, e Jamaica, dia 2 de agosto, em Melbourne.