- Clube esbarra em alta multa contratual no Japão
- Técnico já passou pelo Peixe e deixou boa impressão
- Mesmo de olho em Carille, Santos mapeia o mercado
O Santos ainda junta os cacos do ano desastroso de 2023. Depois de fazer uma péssima campanha no Campeonato Paulista, onde sequer se classificou para a Copa do Brasil do ano que vem, e ser rebaixado pela primeira vez em sua história no Brasileirão, a equipe paulista tenta fechar a temporada com, pelo menos, um norte para o ano que vem. Então, a intenção e contratar um técnico para a montagem do elenco, principalmente para a Série B de 2024.
Após as negociações frustradas com Thiago Carpini, do Juventude, a diretoria do Peixe mirou em outro nome para conduzir o clube no próximo ano: Fábio Carille. Conforme informações do site “Globo Esporte”, o clube fez uma proposta para o treinador do V-Varen Nagasaki, do Japão, nesta quinta-feira. A ideia é trazer um nome que já tenha conhecimento do clube e que tem currículo. Carille fez um bom trabalho em 2021 no Peixe e isso contou na hora da proposta.
Entretanto, a chegada do treinador é vista dentro do clube como uma aposta alta e difícil de ocorrer. Isso porque o treinador tem uma multa de 1 milhão de dólares, ou quase R$ 5 milhões, na cotação atual, para deixar o time japonês. Isso inviabilizaria a chegada do treinador campeão brasileiro de 2017 com o Corinthians. Sem dinheiro, o Peixe tenta negociar, mas esbarra na inflexibilidade do mercado.
Entrave com Carpini também foi dinheiro
Com Thiago Carpini, o entrave para o acerto foi parecido. Na mesa, o treinador pretendia acertar com o Santos, mas o Juventude tinha uma cláusula de R$ 1 milhão, ou seja, muito abaixo do que os japoneses pedem por Carille. Contudo, a falta de verba fez a diretoria oferecer jogadores por empréstimo ao clube gaúcho, que prontamente rechaçou e manteve seu técnico.
Então, mesmo com Carille como seu agora Plano B, os dirigentes já temem o pior e mapeiam o mercado em busca de um comandante. O que se sabe é que, embora o clube da Baixada Santista tenha pressa, a chegada de um técnico passa pelos cofres do Santos. Estes andam vazios. Assim, os dirigentes vão precisar de mais tempo e de uma lista um pouco maior para chegar a um nome que se encaixa no que o Peixe precisa sob todos os aspectos.